Apreendi com o Professor Cláudio Zanutim, no MBA em Soft Skills and Influence, que Estabilidade Emocional é a capacidade de reconhecer a emoção, fazer uma pausa, flectir e, a partir daí, tomar uma decisão sobre as atitudes seguintes. Em vez de reagir imediatamente, por impulso, você respira e procura entender o que o levou a ter determinada emoção. Já a Instabilidade Emocional também conhecida como labilidade emocional, é uma condição que acontece quando uma pessoa apresenta mudanças muito rápidas do humor ou tem emoções desproporcionais a determinada situação, ou ambiente, apresentando choro ou riso incontrolável.
Se a primeira, ajuda na melhoria dos resultados e qualifica as pessoas para um desempenho melhor, em qualquer nível de liderança, a segunda representa uma doença que pode afectar, pessoas de todos os extractos e principalmente, aquelas profissionalmente qualificadas, poderosas, influentes, normalmente em posições de liderança e tomam decisões todos os dias que podem afectar o bem-estar das pessoas, de organizações e da sociedade.
Por isso, “As empresas olham cada vez mais pela lente da inteligência emocional ao contratar, promover e desenvolver seus funcionários”, afirmou Goleman à BBC News Mundo… “Anos de estudo mostram que quando mais inteligência emocional tem uma pessoa, melhor será seu desempenho”. Acrescenta o pai da inteligência emocional.Para uma avaliação pessoal, independentemente do nível de liderança, confira essas três (03) habilidades que lhe podem ajudar a desenvolver a sua estabilidade emocional, visando a melhoria dos resultados, saúde e bem-estar do líder, das pessoas ao seu redor, das organizações e da sociedade:
UM/Praticar o autoconhecimento: usar a nossa inteligência emocional para mapear e combater as nossas crenças limitantes e desenvolver uma capacidade de auto-análise que nos permita agir de forma cada vez mais consciente. Quando nos conhecemos, podemos conhecer o outro, e desenvolver um sentido profundo de empatia, bem como uma liderança assente no poder da influência e do relacionamento. Onde aprendemos a comunicar a partir das preferências dos outros e tratá-los como gostariam de ser tratados e não necessariamente como nos gostaríamos de os tratar.
Dois/Evitar relacionamentos tóxicos: concentração nas soluções e não nos problemas, influenciado positivamente quem nos rodeia, cultivando relacionamentos saudáveis e duradouros. Já dizia a “Primeira-dama do Mundo” Eleanor Roosevelt. “Grandes mentes discutem ideias; mentes medianas discutem eventos; mentes pequenas discutem pessoas.”
Três/Aprender a lidar com emoções negativas: reconhecer as nossas forças e fraquezas ajuda-nos a analisar e a validar as críticas que podem despoletar emoções negativas, olhando para elas de forma construtiva e como oportunidade de crescimento. Devemos buscar sempre uma perspectiva diferente em cada desafio procurar aprender sempre com adversidades, retirando destas experiências menos boas aprendizado positivo, analisando as necessidades que sirvam para direccionar a um novo rumo e perspectivas de vida. Quem pretender crescer e ser bem-sucedido, como líder, ainda que seja desconfortável ouvir a voz da crítica, mesmo quando vem de pessoas que amamos, deve apreender a amar o processo da crítica, porque só assim chegamos a estabilidade emocional, melhorando os nossos resultados e qualificando as nossas decisões para maior impacto no bem-estar individual e colectivo.
Por Henriques Ngolome
A Liderança Responsável é a chave para um agir orientado ao impacto, num contexto de incertezas sobre o futuro da humanidade…
A Liderança Responsável é a chave para um agir orientado ao impacto, num contexto de incertezas sobre o futuro da humanidade…